Política, ANEEL e geração solar
01/08/2020
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Interessante o grau de politização que chegou o aprimoramento da 482/12. Desinformação generalizada por conta da própria falta de bom senso da diretoria da ANEEL e de outros protagonistas do setor elétrico brasileiro. A realidade é que o equilíbrio não foi tentado pois da AP 1/19 para a CP 25/19 houve uma disparidade conceitual que culminou com números bem distantes.

Tanto os agentes ligados à energia solar como as distribuidoras têm razão no que se refere ao uso do “fio” e poderiam ou podem tecnicamente através da mediação da ANEEL chegar a um acordo (inclusão de parâmetros como localização, hora de uso, local e remota, etc). No que se refere à energia, é interessante observar que o custo marginal apresentado pela EPE está dissonante com a realidade das mudanças climáticas que tem gerado até bandeira amarela em período úmido.

Com a melhoria do PIB para este ano, a geração solar trará um benefício para todos os consumidores. Em resumo, a politização da agencia cria uma insegurança regulatória nociva para o investidor principalmente o pequeno que não tem como influenciar nas decisões do governo.

Fonte: UOL