Matéria publicada no site do Folha de São Paulo no dia 26/07

Daniela Arcanjo

No início do ano passado, seis dos sete reservatórios que abasteciam a Grande São Paulo estavam com mais de 85% de seus níveis máximos. Dois deles (Rio Claro e São Lourenço)​ chegaram a ultrapassar a própria capacidade. Menos de um ano depois, a pior seca em quase cem anos começava a dar seus primeiros sinais.

A mudança brusca de cenário não surpreende José Wanderley Marangon, doutor em engenharia elétrica pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O engenheiro tem passagens por dois dos principais órgãos ligados a energia no Brasil, como assessor da diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e consultor do Ministério de Minas e Energia de 2001 a 2003.

Hoje presidente de uma consultoria que leva seu nome, ele faz, entre outros trabalhos, pesquisas sobre o impacto das mudanças climáticas na matriz energética brasileira. Daí as projeções que indicam mudanças no regime de chuvas. “Como eu acredito no estudo e acredito nos modelos globais, eu diria que já estava anunciado”, afirma.

Para acessar a publicação completa, clique aqui.